Dilma sanciona desoneração da folha

Presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que revê a desoneração da folha de pagamento e aumenta as alíquotas incidentes sobre a receita bruta das empresas.

O setor de serviços, por exemplo, a alíquota passou de 2% para 4,5% e para a indústria, foi de 1% para 2,5%.

Publicada em edição extra do “Diário Oficial da União” nesta segunda-feira 31 e valerá a partir de 1° de dezembro.
A nova política de desoneração, última medida do ajuste fiscal proposto pelo governo que precisava de apreciação do Congresso, prevê a troca da contribuição das empresas para a Previdência, de 20% sobre a folha, por alíquotas que incidem no faturamento.
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
Como era:
– Empresas pagavam contribuição ao INSS de 20% sobre a folha de pagamento
– Governo desonerou a folha a partir de 2011, mudou a base de cálculo da folha para a receita bruta e permitiu que alguns setores temporariamente pagassem 1,5% ou 2,5% sobre o faturamento, dependendo da atividade econômica
– Depois baixou a alíquota para 1% e 2%
– Após eleição, governo anunciou que 56 setores teriam desoneração permanente
Como ficou:
– Projeto de lei aprovado no dia 19 de agosto e sancionado nesta terça (1º) reduziu a desoneração da folha de salários
– Setores que pagavam alíquota de 1% sobre o faturamento passarão a pagar 2,5% e os que pagavam 2% terão de contribuir com 4,5%
– Alguns setores, como massas, pães, suínos, aves e pescados, foram isentos do aumento de tributação
– Os setores de transportes, comunicação (empresas jornalísticas e de radiodifusão), call center, calçados e confecções foram beneficiados com um aumento de alíquota menor, de 50%
Para 2015, o impacto é mínimo porque as novas alíquotas só passarão a vigorar 90 dias depois da sanção.
Fonte: Folha de São Paulo – Dilma sanciona desoneração da folha e veta alíquota para o setor de vestuário. – Veja todas as alíquotas dos setores.
 

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