“Costumo dizer que, durante crise, há aqueles que choram. E há aqueles que fabricam lenços e vendem para quem está chorando. Nós somos grandes fabricantes e vendedores de lenços” Abílio Diniz

Otimista, Abílio Diniz suaviza crise: “Existe um Brasil que está dando certo”

“Costumo dizer que, durante crise, há aqueles que choram. E há aqueles que fabricam lenços e vendem para quem está chorando. Nós somos grandes fabricantes e vendedores de lenços”, disse o empresário.

DA REDAÇÃO (com Folha de S.Paulo) – Mesmo que o Brasil esteja em crise, parte dele apresenta bom desempenho, afirmou na segunda-feira (9) o empresário Abilio Diniz, presidente do Conselho da BRF e ex-presidente da rede de supermercados Pão de Açúcar, um dos maiores varejistas do país. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
“Eu não tenho dúvidas, existe um Brasil que dá certo e que está dando certo hoje. O agronegócio no Brasil dá certo, é uma fortaleza mundial. O país tem capacidade de alimentar o mundo, esse Brasil continua exportando muito, esse Brasil não tem crise e pede para o governo não atrapalhar”, disse, em evento em São Paulo.
Abilio, que também é um dos donos do Carrefour e gerencia seus investimentos por meio da Península Participações, ressaltou que seus negócios não enfrentam problemas. “Nem todo mundo está na crise, a Península não está na crise, está tendo um ano excepcional. A BRF cresceu 6% até setembro em tonelagem no mercado brasileiro. O Carrefour Brasil cresceu 7% nos nove primeiros meses do ano, isso é performance”, disse.
Vendedor de lenços
De acordo com ele, o bom desempenho dos negócios está relacionado à sua capacidade de aproveitar oportunidades. “Eu costumo dizer que, durante uma crise, há aqueles que se abatem, sentam no chão e choram. E há aqueles que levantam, fabricam lenços e vendem para quem está chorando. Nós somos grandes fabricantes e vendedores de lenços.”
O empresário voltou a dizer que a crise brasileira é política, não econômica e defendeu que os problemas serão superados rapidamente. O Brasil, com sua força, é muito maior que suas dificuldades momentâneas, que seus governantes”, disse.
Para isso, no entanto, é preciso encontrar uma solução política, que permita a volta da confiança e dos investimentos no país. “Eu não sei quando isso vai acontecer, mas espero que rápido. Porque não é possível que os homens que conduzem o nosso país não percebam que o Brasil não tem problemas econômicos, mas vai ter em breve se essa situação se mantiver.” ?
 

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