Conciliação de cartão para o controle de fraudes

As fraudes com cartão já se tornaram uma preocupação para os varejistas e para o e-commerce.

Neste artigo vamos detalhar o cenário brasileiro desses golpes com cartão. E explicar que apesar dos dados serem negativos, não é preciso entrar em pânico, as empresas podem minimizar significativamente o prejuízo com o uso de tecnologias eficazes. Por isso, cada informação sobre as fraudes é um motivo para a conciliação de cartões.
Você sabia que quase a metade dos brasileiros (49%) sofreu algum tipo de fraude com cartões nos últimos cinco anos? Estas são informações de um estudo realizado pela ACI Worldwide, em parceria com o Aite Group. Por isso, o Brasil é o segundo no ranking dos países que mais sofreram fraudes com cartão. O número assusta, não é? Você utiliza alguma ferramenta de conciliação de cartão? Com ela, você detecta fraudes nas suas vendas com cartão a tempo de tomar medidas necessárias para reduzir ou evitar a perda financeira.
Veja abaixo os dados da mesma pesquisa com um comparativo do Brasil com outros países. O Brasil é o segundo país com mais fraudes com cartão. Mais um motivo para conciliação de cartões.
Riscos do e-commerce
O gerente de compras Antônio Vieira estava interessado em comprar um celular. Foi quando encontrou uma boa oferta pela internet. Sem verificar o certificado de segurança do site, digitou os seus dados e tentou finalizar a compra. Mas apareceu uma mensagem informando que o produto estava indisponível. Era um golpe. Antônio foi mais um entre as diversas vítimas de fraudes digitais.
As fraudes com cartão na internet são um fenômeno comum hoje em dia. Segundo uma pesquisa publicada pela Fcontrol – empresa especialista em soluções para o comércio eletrônico, no primeiro trimestre de 2016 o aumento nas tentativas de fraudes foi de 1,32% em relação ao mesmo período no ano anterior.
De acordo com um levantamento da ClearSale, a região Norte do país teve o maior índice de tentativas de fraudes, com 7,7%. E em segundo lugar, o Nordeste, com 7,2%. O Sudeste registrou 3,9%.

 E para o varejo?

Toda e qualquer interferência negativa no resultado da empresa, tendo como consequência a redução do lucro é uma perda para o varejo. Esta é uma definição baseada no conceito de perdas no varejo divulgada pelo SEBRAE-SP.
Entre 2005 e 2010 o índice médio de perdas no setor de supermercados foi de 2,33%, superando o lucro líquido médio que foi de 2,12%. Estes são dados da ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados.
Quais são os principais tipos de perdas?
Um dos principais tipos de perdas é a perda financeira causada por assaltos e furtos, deficiências nos meios de pagamento, fraudes (com cartões), entre outros.
Quais são e como acontecem as principais tentativas de golpe?
Veja abaixo quais e como são as principais tentativas de golpe apontadas pelo Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes (abril de 2016):

(1)Compra de celulares com documentos falsos ou roubados.
(2)Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.
(3)Financiamento de eletrônicos (Varejo) – o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.
(4)Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio.
(5)Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima.
(6)Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de ‘fachada’ para a aplicação de golpes no mercado.
Todos os dados citados acima reforçam a importância de utilizar a tecnologia à favor da sua empresa. Você pode utilizar sistemas antifraudes, realizar a conciliação de cartões especializada, conferir as vendas e pagamentos com frequência, se informar sobre os tipos de fraudes e como elas acontecem para se prevenir.
Fonte: Administradores.com

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